segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cearense cria carro movido a álcool, gasolina e energias eólica e solar

Segundo inventor, veículo é o primeiro 'quadriflex' do mundo Criador investiu capital próprio e passou 10 anos pesquisando.



O engenheiro cearense Fernando Alves Ximenes criou um carro movido a quatro combustíveis, que, segundo ele, é o primeiro "quadriflex" do mundo. O veículo usa álcool, gasolina, energias eólica e solar. "A ideia é ambiental. É reduzir a emissão de CO² na atmosfera", diz o engenheiro. O automóvel  foi apresentado no encontro Inova 2011, em junho, no Ceará, e na EcoEnergy, feira internacional de tecnologias limpas e renováveis, que ocorreu em São Paulo até sábado (17).
Desenvolvido a partir de um FIat Uno, que já tem motor bicombustível, o chamado carro "quadriflex" ganhou potência e economiza 40% de combustível. Com isso, lança 40% menos de CO² no ar, segundo seu criador. "O carro ganha seis cavalos potência. Passa para 81 cavalos", explica o engenheiro. Para chegar ao carro "quadriflex", ele conta que foram dez anos de pesquisa o que, segundo diz, dificulta a contabilidade dos investimentos."Mas foi tudo com o meu próprio capital", afirma.
Ximenes explica que no motor convencional existem correias e engrenagens que fazem rotação para produzir a energia demandada pelo veículo e, segundo o engenheiro, no "quadriflex" essa energia é produzida pelo ar e pelo sol. Com isso, o automóvel fica mais econômico e emite menos CO² na atmosfera. A energia solar é captada por uma placa fotovoltaica no teto do veículo, que tem geradores eólicos embutidos nas laterais. Os geradores capturam energia quando o carro está em movimento.
Dono da empresa Gram Eollic, o cearense afirma que já foi procurado por uma montadora norte-americana e que, se as conversas avançarem, uma unidade de fabricação deve ser montada no Ceará dentro de três anos. "Será uma holding, com as duas marcas. E eu faço questão que seja no Ceará, para gerar empregos no estado'', aposta.


Carro autossustentável
O engenheiro explica que seu próximo projeto é apresentar em 2012 o carro autossustentável. Segundo Ximenes, o automóvel vai funcionar apenas com energia eólica e fotovoltáica (solar), sem emissão de nenhum poluente gasoso. "O carro 'quadriflex' é ainda emite CO², embora haja redução. Com o novo carro, a pessoa poderá viajar de Fortaleza ao Rio Grande do Sul sem ter de parar em posto de gasolina", acrescenta.


Além disso, ele argumenta que, para atingir o objetivo ambiental, é preciso disseminar o uso do mecanismo em carros populares. "A linha de produção tem de ser em série. Se não eu não ia conseguir o objetivo ambiental. Jamais conseguiria um número que significasse uma redução de CO² na atmosfera", diz. Para isso, argumenta, tem de se unir a alguma empresa que já tenha filiais no mundo inteiro.

FONTE: 
G1 Ceará - TV Verdes Mares

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Carro Quadriflex representa o Ceará em feira internacional de tecnologias limpas e renováveis em SP

Carro Quadriflex representa o Ceará em feira internacional de tecnologias limpas e renováveis em SP

Desenvolvimento pelo engenheiro cearense Fernando Ximenes, a partir de um modelo de carro bi-combustível, a novidade trabalha com quatro tipos de energia – eólica, fotovoltaica, gasolina e etanol


O Estado do Ceará será representado pelo carro quadriflex na ECOENERGY – Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia e Eficiência Energética, que será realizada de 15 a 17 se setembro de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, na cidade de São Paulo.
       
Desenvolvido pelo engenheiro cearense Fernando Ximenes, o veículo foi montado a partir de um modelo nacional de carro bi-combustível. A inovação se deu a partir da adição da energia solar captada por meio de uma placa fotovoltaica acoplado ao teto do veículo; e da energia eólica, conseguida por meio de dois geradores eólicos embutidos nas laterais de carro e que capturam energia enquanto o carro está em movimento.

Segundo o inventor, o nquadriflex emite 40% menos CO², “diminuindo o impacto gerado pela emissão do gás na atmosfera”. O carro eólico e solar também garante 40% a mais de autonomia por gerar energia também quando está estacionado (por meio das células fotovoltaicas).

Além da exposição do carro, Fernando Ximenes será um dos palestrantes (dia 16, sexta-feira) do evento. Ele falará da sua invenção e sobre o mercado de energia eólica para cientistas, empresários e estudantes.

A Eco Energy é a primeira feira no Brasil focada em tecnologias limpas e renováveis para a geração de energia. Durante os três dias, empresas dos setores de energia limpa e renovável, eficiência energética, fabricantes de equipamentos, instituições financeiras, escritórios de projetos e engenharia, instituições de pesquisas e desenvolvimento, publicações e entidades dos setores mostrarão as novidades do setor para o público estimado de 3.000 visitantes.

Para entrevistas e imagens do carro, entrar em contato com Fernando Ximenes pelos telefones (85) 9977-0562 (85)4118-0808.

Gevan Oliveira
Assessor de Imprensa (85) 9131-1818



Iluminação pública [Energia limpa ao longo da CE-025 em estudo

O projeto parte da instalação de postes híbridos, que aproveitam a energia gerada pelos ventos e pela luz do Sol

Um projeto inovador. Implantar energia limpa na iluminação pública de um trecho de 7,2 quilômetros da CE-025 está sendo estudado pelo governo do Estado e foi apresentado, ontem, em reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente (Cotema), na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), pelo cientista e empresário Fernando Alves Ximenes.

Ele apresentou o prospecto da rodovia com a instalação de postes híbridos, também conhecidos como Produtor Independente de Energia (PIE), que, nos cálculos dele, economizariam cerca de R$ 150 mil por mês.

O projeto da rodovia, mais conhecida como Avenida Maestro Lisboa e que, atualmente, está sendo duplicada para atender o fluxo Fortaleza/Porto das Dunas, já está sendo analisado pelo Departamento de Edificações e Rodovias (DER).

"Toda tecnologia inovadora é bem-vinda. Logicamente, precisamos identificar as reais possibilidades para isso. Quem sabe fazer um protótipo que atenda exigências de segurança, durabilidade e preço compatível", comentou o coordenador de Engenharia Rodoviária do órgão, André Pierre, ressaltando os pontos fortes da iniciativa.

"A intenção do governo é adotar ações coerentes com a preservação do meio ambiente. Trata-se de uma energia limpa de qualquer interferência, visualmente livre das fiações. Porém, é necessário ter cautela, porque (a rodovia é um bem de domínio público, que merece as devidas responsabilidades", disse.

Poste híbrido

Para o fortalezense que inventou o poste de iluminação pública alimentado pelas energias eólica e solar, o governo só tem a ganhar com a instalação dos equipamentos na rodovia. Conforme o empresário, para o trecho da CE-025 compreendido entre a Avenida Washington Soares (entrada de quem vai sentido Beach Park) até a altura do condomínio Alphaville, seriam necessários cerca de 190 postes de até 15 metros de altura, sendo um terço deles híbridos e os demais para distribuir a energia captada.

"Há 20 anos, quando fundei a Gram-Eollic, empresa que fabrica esse tipo de sistema de iluminação, venho aperfeiçoando a invenção pata torná-la viável. Acho que o momento é oportuno para investimos nessa tecnologia. A nossa Região Metropolitana é uma grande fazenda eólica e solar. Dentro de alguns anos, poderemos produzir energia em nosso próprio espaço físico: estradas, prédios, casas, shoppings, praças, estacionamentos, indústrias, comércios, sistemas agro-industriais e outras atividades", defendeu Fernando Alves Ximenes.

Para Marcos Augusto Albuquerque, presidente do Cotema e também do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos, Industriais do Ceará (Sindiverde), para o setor industrial, a energia é um insumo retirado de única fonte, a Coelce, o que, para ele, onera o preço dos produtos, em virtude do grande consumo .

"A ideia é fantástica. Hoje em dia, energia é uma questão fundamental para as empresas. Quem sabe um pool de empresas não possa viabilizar a instalação dessas torres, pelo menos nos horários de ponta. Isso por si só já minimizaria os custos e, o que é mais importante, contribuiria para a preservação da natureza", afirmou Marcos.


Matéria retirada do Jornal Diário do Nordeste; Caderno de Negócios - Publicado no dia 6/7/2010 Jornalista Ilo Santiago Jr.